
Com base na curva de transmissão da Ômicron na África do Sul – local de origem da nova variante -, especialistas estimam que o pico de contágio da nova cepa deve ocorrer até o fim de fevereiro.
“É uma estimativa difícil. Mas depois do pico, começa a cair. Talvez, no final de fevereiro o número de casos já será bem menor”, explica Alberto Chebabo, presidente da Sociedade Brasileira de Infectologia.
A análise de Chebabo vai ao encontro de um levantamento feito pelo jornal O Globo que mostra a Ômicron com os primeiros sinais de arrefecimento nos estados do Rio de Janeiro e Amazonas.
Além disso, Acre, Goiás e Rio Grande do Sul já mostram certa estabilidade com altas inferiores a 15% (parâmetro usado em estatísticas internacionais para dimensionar o espalhamento do vírus).
Todavia, 22 unidades da federação registraram alta na última semana.
No Rio Grande do Norte, a taxa de transmissibilidade da Covid é a maior desde o início da pandemia. O índice, segundo dados do Laboratório de Inovação Tecnológica em Saúde da UFRN (LAIS/UFRN) é de 1,96.
Só em janeiro, foram registrados 38.644 casos. O número de óbitos foi 134. Já em dezembro, o número de casos foi 5.499 e de óbitos 75.