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REFORÇO NO FUNDO PARTIDÁRIO INCENTIVA MOBILIZAÇÃO PARA FORMAR NOMINATAS FEDERAL E ESTADUAL

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Montagem – Reprodução

Se os grandes e medianos partidos estão se mobilizando visando formar chapas dentro das candidaturas majoritárias e para deputado federal, os partidos que mostraram, na última eleição, uma menor densidade eleitoral estão buscando avidamente formar suas nominatas na tentativa de eleger pelo menos um seu representante na Assembleia Legislativa.

O incremento no fundo partidário, que agora é de quase 6 bilhões de reais tem estimulado ainda mais aos partidos políticos. O Rio Grande do Norte é um dos estados pequenos, mas vai cair dinheiro da conta dos diretórios estaduais para financiar a campanha de seus candidatos.

O MDB, por exemplo, além de se articular com o Partido dos Trabalhadores (PT) para formatar a chapa majoritária, em nível estadual, tem cuidado de engordar a sua nominata para deputado federal e para o legislativo estadual. Walter Alves, hoje o todo-poderoso do MDB tem se transformado num estradeiro, cuidando de sua campanha e incentivando outras candidaturas com potencial. Já o Democratas (DEM), que hoje não tem representante na Câmara Federal, tem se mexido e buscado nomes com densidade eleitoral para fortalecer as chapas federal e estadual. Silenciosamente, Agripino vai trabalhando, comendo pelas beiradas e na sua chapa para federal, a novidade no DEM poderá ser o vereador natalense Paulinho Freire. O Partido dos Trabalhadores (PT), por sua vez, não é de estar “catando” mais candidatos, entretanto, muitas vezes, coloca alguns nomes em suas nominatas apenas para “bater esteira”. Mas tem bons nomes para angariar votos tanto para deputado federal quanto para estadual.

Embora não tenha representante potiguar no Congresso Nacional, o PSDB, que é dirigido pelo presidente da Assembleia Legislativa, deputado Ezequiel Ferreira, é muito forte em nível estadual e hoje, apesar da insatisfação do deputado José Dias, ainda conta com quatro deputados estaduais, mas ainda não acenou com um nome que possa liderar a votação para deputado federal. Já o Solidariedade, está se organizando na tentativa de eleger pelo menos um deputado federal que poderá ser o atual estadual Kelps Lima ou o vereador Lawrence Amorim, presidente da Câmara Municipal de Mossoró. O PROS, que hoje tem a senadora Zenaide Maia, a deputada federal Carla Dikcson e o deputado estadual Albert Dikcon, poderá minguar com a saída do casal para o PSL, mas já está arregimentando candidatos para a nominata estadual, tendo, aberto solenidade ontem, para filiar o jornalista macauense Aluizio Viana para disputar vaga na Assembleia Legislativa.

Os partidos de menor densidade eleitoral, como o Partido Verde, independentemente do Fundo Partidário vêm elaborando o seu programa de governo e arregimentando lideranças no interior do estado. O seu presidente, o sociólogo Rivaldo Fernandes já tem oito lideranças entre o interior e a capital para formatar a nominata de deputado federal e o mesmo número para disputar a vaga no legislativo estadual. Em ambas nominatas, o Partido Verde pretende preencher o número de candidatos permitido pela legislação.

Hoje, são 33 partidos políticos devidamente registrados no Tribunal Superior Eleitoral, mas nem todos têm representação no Rio Grande do Norte, mas as siglas atuantes deverão receber os recursos proporcionalmente necessários para a disputa das eleições de 2022.


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