Um grupo de servidores da Educação tentou invadir a casa do prefeito de São Gonçalo do Amarante, Eraldo Paiva (PT), o que causou revolta entre os secretários municipais, que emitiram nota em repúdio ao fato. Cumprindo paralisação de 48 horas, os manifestantes não conseguiram ser recebidos por Eraldo na sede da Prefeitura Municipal e se deslocaram até a residência dele, que, conforme informações da Agência Saiba Mais, abrigavam dois idosos – avó e mãe da primeira-dama – e uma criança.
Organizada pelo núcleo de São Gonçalo do Sindicato dos Trabalhadores da Educação Pública do Rio Grande do Norte (SinteRN), a manifestação foi convocada por meio das redes sociais da coordenadora-geral do Sinte, Jaciguara Rodrigues. Segundo ela, “nossa base tem uma pauta que só cresce e que só pode ser tratada e resolvida pelo atual prefeito”.
Diante da tentativa de invasão à residência do prefeito de São Gonçalo do Amarante, os secretários municipais se revoltaram com o fato e escreveram uma nota de repúdio, lembrando que todos os pontos de pautas reivindicados pela categoria vêm sendo implementados desde o início da gestão. Os vereadores também emitiram nota em solidariedade ao prefeito e à primeira-dama.
“Não existe nenhuma explicação para esse ato violento, já que essa categoria teve seus pleitos atendidos como, a título de exemplo, aumento superior a 33% (trinta e três por cento) – retroativo ao mês de janeiro-, terço de férias, um sexto de férias, promoções horizontais e verticais, demais servidores tiveram seus vencimentos reajustado em 11% – depois de vários anos sem aumento- e mantendo em dia os salários de todos no município”, traz o documento.
O comunicado classifica ainda como “ato violento” a manifestação dos ativistas. “Um grupo de servidores da educação acompanhado do sindicato, em ato violento, nessa manhã, tentou invadir a casa do prefeito Eraldo, na tentativa de serem recebidos pelo prefeito. Na oportunidade, encontravam-se no local dois idosos e uma criança. Nossa solidariedade ao prefeito Eraldo e toda a família contra esse ato de violência”.