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setembro 7, 2021


BOLSONARO NO 1º DISCURSO DO DIA: “NÃO ADMITO QUE OUTRAS PESSOAS JOGUEM FORA DAS QUATRO LINHAS”

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Igo Estrela/Metrópoles

Na manhã desta terça-feira (7), 199º aniversário de Independência do Brasil, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) afirmou, no primeiro dos três discursos previstos para o dia, que não admitirá que “outras pessoas joguem fora das quatro linhas” da Constituição.

“Vou continuar jogando dentro das quatro linhas, mas, a partir de agora, não admito que outras pessoas, uma ou duas, joguem fora das quatro linhas. A regra do jogo é uma só: respeito à nossa Constituição, e à liberdade de opinião. Sempre tendo a nossa Constituição, que é a vontade popular, acima de todos”, disse o chefe do Executivo brasileiro durante live transmitida em rede social.

O presidente participa, nesta manhã, na companhia de autoridades do governo federal, do hasteamento da Bandeira Nacional, em frente ao Palácio da Alvorada, residência oficial da Presidência da República. Mais tarde, o mandatário segue para a Esplanada dos Ministérios, para discursar para os apoiadores, que já estão alocados desde o início da segunda-feira (6).

“Estarei com o povo. É o dia de vocês, não o dia do presidente, não é o dia de nenhum político ou autoridade. Hoje é o dia do povo brasileiro, que vai nos dar um norte. Vai nos dizer pra onde o Brasil deve ir. Falarei logo mais aqui na Esplanada dos Ministérios, por volta das 10h15. Outro discurso, mais robusto, por volta das 15h30, talvez 16h na Paulista”, salientou Bolsonaro.

Depois de comparecer às cerimônias em Brasília, Bolsonaro seguirá para São Paulo, onde fará, segundo ele, um pronunciamento de maior duração para os simpatizantes na Avenida Paulista.

“Eu apenas hoje quero ser o porta-voz de vocês. E dizer que o que falarmos a partir de agora, [e o que] estou falando, tem nome de vocês, povo brasileiro. Nosso país não pode continuar refém de uma ou duas pessoas. Não interessa onde elas estejam. Essas uma ou duas pessoas ou entram nos eixos ou serão simplesmente ignoradas da vida pública. Este é o meu trabalho”, finalizou Bolsonaro.

Veja a íntegra do discurso do presidente:

*Informações do Metrópoles.


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“AO INVÉS DE SOMAR, ESTIMULA A DIVISÃO, O ÓDIO E A VIOLÊNCIA”, DIZ LULA SOBRE BOLSONARO EM VÍDEO DE 7 DE SETEMBRO

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Reuters/Leonardo Benassatto/Direitos Reservados

Em clima de campanha eleitoral, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) realizou um “pronunciamento” de 7 de Setembro, publicado nas redes sociais na noite desta segunda-feira (6). O petista afirmou que Jair Bolsonaro (sem partido), “ao invés de somar, estimula a divisão, o ódio e a violência”, e que “definitivamente, não é isso que o Brasil espera de um presidente”.

Lula criticou o atual chefe do Executivo Federal por não ter uma mensagem de esperança para os brasileiros na véspera do feriado de Independência do Brasil. “Especialmente neste 7 de setembro de um ano tão difícil, era de se esperar um gesto assim de quem está governando o país. Que ele desse uma palavra de solidariedade às famílias vítimas da pandemia e viesse anunciar um plano para garantir a vacina para todos, pondo fim a essa angústia que a população está vivendo”, disse.

“Era de ser esperar dele um plano para gerar empregos que desse um alento aos trabalhadores, que viesse dizer que a Petrobras vai voltar a vender gasolina pelo custo real e não mais pelo preço do dólar, porque foi essa política errada que fez disparar o preço dos combustíveis”, criticou o ex-presidente, que finalizou afirmando: “a fome, a pobreza, o desemprego e a desigualdade não são mandamentos divinos, são resultado de erros que nós podemos e devemos corrigir para mudar essa situação”.

Nos últimos meses, o ex-presidente Lula tem realizado agenda semelhante a uma pré-campanha, com foco no nordeste do país. Pesquisas recentes apontam vitória de Lula sobre Bolsonaro no segundo turno das eleições de 2022.


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SINSENAT DIZ QUE GESTÃO ANTERIOR FEZ POSTAGEM NÃO-OFICIAL EM PÁGINA DO SINDICATO APRESENTANDO VALORES QUE AINDA SERÃO AUDITADOS

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Reprodução/Twitter

Membros da nova gestão do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Natal (Sinsenat), eleita na última sexta-feira (7) informaram nesta segunda (6) que antigos gestores utilizaram conta oficial da entidade, mesmo após perda do mandato, para divulgar informações financeiras que ainda serão auditadas.

“A ATUAL gestão do SINSENAT, É Tempo, prezando pela TRANSPARÊNCIA, informa que a ANTIGA gestão, que mesmo NÃO SENDO MAIS RESPONSÁVEL PELAS PÁGINAS, fez uma postagem NÃO OFICIALIZADA. Tudo que se refere à parte financeira do SINSENAT passará por uma AUDITORIA FISCAL”, dizem postagens realizadas no Instagram e no Facebook.

Os atuais gestores afirmaram, ainda, que divulgarão informações sobre as finanças do Sinsenat após finalizada a auditoria. “Não temos ainda como comprovar nenhum valor REALMENTE adquirido ou gasto em nome do SINSENAT. Por tanto, servidoras e servidores públicos municipais, assim que realizada a Auditoria Fiscal, passaremos todas as informações para a base”.

No último mês de agosto, o grupo “Somos de Luta”, realizou prestação de contas referente ao período de janeiro de 2017 a junho de 2021. “Foi a nossa gestão que instituiu a prestação pública de contas do Sinsenat. É importante ressaltar que, mesmo em meio às dificuldades impostas pela pandemia, a entidade sindical está com todas as contas em dia e com saldo positivo”, reiterou a então coordenadora-geral, Soraya Godeiro.


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SESED PREPAROU ESQUEMA DE SEGURANÇA PARA MONITORAR ATOS DESTE DIA 7

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SESED/ASSECOM

Para monitorar as manifestações que acontecem neste feriado de 7 de setembro, a Secretaria de Estado da Segurança Pública e da Defesa Social (SESED) ativará durante todo o dia o Gabinete de Gestão Integrada (GGI), que atuará em conjunto com os demais órgãos de segurança do Rio Grande do Norte.

Apesar da suspensão do desfile cívico anual por parte do Ministério da Defesa, a SESED reforçará os acompanhamentos aos atos de manifestação que acontecerão em diversos pontos da cidade. 

Com função de patrulhamento ostensivo e de apoio, a Polícia Militar foi procurada por representantes das manifestações para organizar um planejamento de controle com delimitação de espaços e horários para as aglomerações. O Comando de Policiamento Metropolitano (CPM) informou que os policiais acompanharão de perto os atos por meio de viaturas, em motos, a cavalo e também a pé.

A Polícia Civil também terá atuação de vigilância aos atos no dia da independência. Para eventuais ocorrências, a Delegacia Geral (DEGEPOL) recomendou a instalação de uma delegacia de plantão com equipe completa, que funcionará das 8h às 20h no Complexo de Delegacias Especializadas da Polícia Civil (CODEPC), localizado na Avenida Ayrton Senna, no bairro de Neópolis.


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ZENAIDE: “QUEM SE DEDICA A MOTOCIATAS, DISCURSOS FAKE E ATAQUES À DEMOCRACIA, NÃO TEM TEMPO PARA REAIS RESPONSABILIDADES”

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Reprodução

Engrossando a discussão sobre as manifestações pró-Bolsonaro desta terça-feira (7), que têm movimentado as redes sociais de políticos de todos os espectros ideológicos, a senadora Zenaide Maia (PT) publicou em sua conta oficial no Twitter que “aconteça o que acontecer neste 7 de setembro, o Brasil já saiu perdendo”.

De acordo com a parlamentar, Jair Bolsonaro (sem partido) “conseguiu transformar uma data cívica em um dia de divisão, animosidade e vazias tentativas de demonstrar uma força que já não possui, porque já não governa”. Ela encerrou seu posicionamento afirmando que “quem se dedica tanto a motociatas, discursos fake, bravatas e ataques à democracia, não tem tempo para cuidar de suas reais responsabilidades”.

Diversos integrantes do Partido dos Trabalhadores no Rio Grande do Norte têm usado as redes sociais para chamar a população a participar da 27ª edição do “Grito dos Excluídos”, também no dia 7 de setembro. A manifestação popular ocorre anualmente na Semana da Pátria. De acordo com o PT, este ano o evento “soma-se à campanha nacional #ForaBolsonaro”.


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MANIFESTAÇÕES MOVIMENTAM O DIA DA INDEPENDÊNCIA EM NATAL. VEJA LOCAIS DOS ATOS

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Reprodução

A pandemia e a necessidade do isolamento social alteraram completamente a tradicional programação do feriado da independência no país, que normalmente é sinônimo de desfiles cívicos que chamam a atenção de toda a cidade. É assim em todo o país. Neste ano, assim como foi em 2020, o coronavírus alterou essa realidade. Os desfiles darão lugar a manifestações que estão programadas para acontecer em todo o Brasil. 

Em Natal, manifestações acontecem com grupos favoráveis e contrários ao governo de Jair Bolsonaro (Sem Partido). 

O ato organizado pelos simpatizantes do Governo Federal está marcado para às 11h, na Praça Pedro Velho, conhecida popularmente como Praça Cívica. Entretanto, grupos pró-governo organizam encontros em outros locais da cidade, quando devem seguir em caravana para a praça. Na Zona Sul, o ponto de encontro é o Centro de Convenções, já na Zona Norte, na Avenida das Fronteiras. Grupos de outras cidades da região metropolitana de Natal também devem ir em caravanas para a praça cívica. Outro ato dos mesmos manifestantes deve acontecer às 15h, próximo ao cruzamento das avenidas Nevaldo Rocha e Salgado Filho.

Grupos contrários ao governo organizam manifestação prevista para às 9h, na Praça das Flores, em Petrópolis. Centrais sindicais e partidos adversários da atual gestão do Governo Federal farão a concentração no local e seguirão pela Ladeira do Sol até a praia do Forte. O grupo se manifesta “em favor da democracia, contra privatizações de estatais e em defesa do serviço público”.


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BOLSONARO É O PERDEDOR

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Pedro Ladeira/Folhapress

Paira no ar um frisson, de certa forma compartilhado por bolsonaristas e antibolsonaristas, sobre qual será a imagem de maior impacto no período de 7 a 12 de setembro —vale dizer, a foto com mais manifestantes, como se isso retratasse a maioria dos brasileiros.

Trata-se de um equívoco flagrante.

A ciência da pesquisa, como no levantamento conduzido pelo Datafolha em junho de 2020, mostra que a maioria esmagadora de 75% dos brasileiros é favorável à democracia —e que para 78% o regime militar foi uma ditadura da qual não há saudades.

Não importa o quão fanaticamente os bolsonaristas apoiem seu chefe e o quanto os opositores estejam menos mobilizados ainda em respeito à crise sanitária; nada muda o fato de que Jair Bolsonaro erra, mais uma vez, ao apoiar atos golpistas repudiados pela imensa maioria que não irá às ruas.

Repudiados também pelos setores organizados da sociedade que, a despeito de preferências e interesses heterogêneos, compreendem que só o ambiente de livre manifestação do pensamento e respeito ao Estado de Direito permite a apresentação de demandas e a busca por justiça e prosperidade.

Tal entendimento se espelha na representação política. Entre governadores, prefeitos e parlamentares inexiste massa crítica a encorajar ensaios de ruptura. A sustentação fisiológica ao governo no Congresso não faz mais do que levar adiante projetos econômicos e evitar o impeachment.

As instituições, ainda que imperfeitas, se encontram amadurecidas por mais de três décadas de democracia —o período mais longo de normalidade na história republicana— e consolidação dos freios e contrapesos a serem respeitados por todos os Poderes.

Está claro para todos que o alarido provocado por Bolsonaro deriva de sua incapacidade de governar e da perspectiva de ser mandado para casa pelos brasileiros em uma eleição livre e justa, como têm sido todos os pleitos realizados no país.

O mandatário usa a data nacional para uma demonstração de suposta força. Conta, não é novidade, com o apoio de parcela minoritária, mas ainda expressiva, do eleitorado. Mas só aprofundará seu fracasso ao insistir na arruaça e na truculência golpista.

*Texto editorial publicado na Folha de S. Paulo


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