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agosto 1, 2021


ARTIGO: O ANTIJOGO

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Por Marcelo Alves Dias de Souza | Procurador Regional da República | Doutor em Direito (PhD in Law) pelo King’s College London – KCL

Houve um tempo, lá pelo fim da minha adolescência e começo da vida adulta, que eu gostava de fazer apostas no futebol. ABC x América. No finado Castelão/Machadão. Coisa pouca, claro. E quase sempre o meu ABC ganhava. Mesmo assim, essa fase de apostador durou pouco. Acho que por temperamento. Dizem que sou econômico. E não gosto de arriscar nem muito menos de jogar dinheiro no mato.

De toda sorte, acho que um livro, nesse ponto, teve forte influência em mim: “O jogador”, de Fiódor Dostoiévski (1821-1881), de 1867. Trata-se de romance publicado logo após o célebre “Crime e Castigo” (1866). Embora seja um livro curto, escrito rapidamente para que o autor pagasse suas próprias dívidas de jogo, é um texto de maturidade. Uma pequena obra-prima, na minha opinião. E dá para notar que é parcialmente autobiográfico. Dostoiévski esteve se arriscando nas mesas da cidade spa alemã de Baden-Baden (inspiração para o romance). Ele entendia bem – ou mal, a depender do ângulo – dos jogos. E não falo dos Olímpicos, que nos distraem hoje. Falo da roleta e assemelhados.

A trama de “O jogador”, narrada em primeira pessoa pelo protagonista, gira em torno de Alexei Ivanovich, jovem que trabalha como tutor em uma família russa decadente. Alexei apaixona-se pela manipuladora Polina Alexandrovna Praskovja, sobrinha do general patriarca da casa. Ele é introduzido no jogo a pedido dela. Vai ao cassino e ganha dinheiro para a sua amada. E perde-se, ele mesmo, obcecadamente, para ela. Há muitos exploradores em busca do dinheiro de uma tia/avó rica e (supostamente) doente. Há diversos amantes na vida de Polina. Por amor e por dinheiro. Ganha-se e perde-se fortunas no jogo. Perde-se mais, claro. E, para além do jogo, Alexei perde dinheiro também com as mulheres, com os cavalos, com bebidas, jantares e festas. Alexei torna-se jogador “profissional”. Joga para sobreviver. E para “matar” a compulsão. Coisa viciante e perigosa mesmo. A desgraça chega. Ela vem rolando e a cavalo (com o perdão dos trocadilhos). No final, Alexei tem uma chance de redenção. Será que seu vício vai permitir?

Puxando pela memória, recordo-me de dois episódios meus em cassinos mundo afora. Ambos divertidos, cada um a seu modo.

Em Portugal, há muitos anos, minha mãe colocou na cabeça que queria ir ao Casino Estoril. Não ia jogar, disse. Mas queria conhecer. Fomos em reduzido grupo, solidários. Chegamos, circulamos e, não sei por que cargas d’água, a segurança resolveu nos introduzir num lugar reservado para os jogadores “profissionais”. Acho que foi por causa da minha mãe, já de idade e que parecia “animada”. Era um lugar de grandes apostas. E estava dominado por uma senhora, já idosa, que descobrimos chamar-se “Dona Rosa” e que apostava, concomitantemente, altos valores, em todas as mesas de roleta. Matutos, quedamos acompanhando a jogadora. O clima era tenso. Ela perdia mais do que ganhava. Muito dinheiro. E tudo ficava mais tenso. Olhamos ao redor, e todos, em todas as mesas, estavam tensos. Ficamos coisa de uma meia hora sufocante. Até que minha mãe disse, decepcionada, seu “mundo” a desabar: “Vamos embora. Pensei que um cassino era como nos filmes de James Bond. Glamour. Bebidas chiques. Homens e mulheres bonitas. Essa Dona Rosa é horrível”.

Já recentemente, passei com minha mulher um dia em Baden-Baden. À noite, fomos ao cassino. Fui barrado na entrada. Não estava de paletó e gravata, vestimenta necessária, pelo menos naquele dia, para entrar no estabelecimento. Li e disseram-me que poderia alugar um traje no local. Desconversei. Usei uma desculpa esotérica. Não tinha de ser. Era o destino. Minha mulher não fez questão. Fomos para o jardim do cassino. Havia uma festa com banda e tudo. Música grátis. E gastamos uns 50 euros com salsichas e cervejas. Pelo que me lembro do final. Acho que li e joguei certo na vida.

E agradeço agora a Dostoiévski e a “O jogador” por não me arriscar nas apostas. Aliás, hoje mais do que nunca, como diz a sábia menina Mafalda, do grande Quino (1932-2020), “viver sem ler é perigoso. Te obriga a crer no que te dizem”.


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“QUERO QUE O ABC FAÇA UM BOM JOGO CONTRA O FLAMENGO. MAS, NOSSO FOCO É SUBIR PARA A SÉRIE C”, DIZ PRESIDENTE DO ALVINEGRO

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Andrei Torres

O Flamengo, que venceu por goleada de 6×0 o ABC no Maracanã, volta a campo neste domingo (1º), às 16h, para enfrentar o Corinthians em São Paulo, pelo Brasileirão. O ABC, líder de seu grupo na Série D, joga também neste domingo (1º), no mesmo horário, contra o Central, fora de casa. Confira a entrevista feita pelo Blog Tulio Lemos com presidente do ABC, Bira Marques.

O duelo de volta está marcado para quinta-feira (05), na Arena das Dunas, em Natal, às 21h30. O Flamengo pode perder por até cinco gols de diferença que se classifica às quartas de final.

1- Presidente, o jogo do ABC e Flamengo ficou definido na Arena das Dunas e a CBF que vai cobrir os custos? O senhor sabe o valor e como ficaram os patrocinadores do ABC relação a esse jogo?

Ouça o áudio da pergunta feita por Tulio Lemos :

Ouça o áudio com a resposta do presidente do ABC, Bira Marques:

Com relação aos jogos e patrocínios, não tem nenhuma perda. A maioria dos patrocínios que nós temos, concentra-se nas camisas. Nós temos direitos a duas placas, que vendemos de forma pontual, que podem ser colocadas lá ou nos locais de jogos do ABC; o custo desse jogo é no valor de R$ 120 mil reais e o ABC não vai pagar nada, porque a gente buscou exatamente isso. Por isso, estamos mandando esse jogo na Arena, porque nós conseguimos esse custo de arbitragem: é uma arbitragem FIFA, que é cara, um VAR (Árbitro assistente de vídeo), que é necessária nesta fase da Copa do Brasil, tem exame antidoping, é uma despesa muito mais alta, mas a gente trabalhou para que não tivesse esse custo, até porque a gente não tinha como cobrir exatamente esses custos, tendo em vista o montante de bloqueios que houve no ABC, muito embora a CBF tente, nestas premiações que são em valores, reservar os recursos.

2- Presidente, em relação ao jogo de hoje, já que houve essa goleada lá no Maracanã, agora em casa, e considerando que o Flamengo poupe alguns jogadores, devido ao próximo jogo da Libertadores, qual a expectativa do senhor?

Ouça o áudio da pergunta feita por Tulio Lemos:

Ouça o áudio com a resposta do presidente do ABC, Bira Marques:

Nós éramos conscientes da questão do Flamengo, nos últimos três jogos dele, ganhou de goleada de todos os times. Então, quanto à questão de Rogério Ceni lá, que eu sabia, em ambiente de futebol é assim: quando o treinador não tem a equipe na mão, a equipe não joga tão bem assim; e Rogério já não tinha essa equipe na mão, é tanto que, assim que ele saiu, e Renato assumiu, o time voltou a jogar em um nível diferente. Então, hoje o Flamengo é um time a ser batido no Brasil. Quando isso ocorreu, nós já víamos que ia ser muito difícil esse jogo.

Andrei Torres

Então, o que a gente tem conversado com os nossos atletas é que o nosso campeonato real não é a Copa do Brasil, ele deixou de ser quando o sorteio apontou o Flamengo como o adversário; e, como esse primeiro jogo era lá, e dentro da escalação do Flamengo a gente percebeu que Renato botou o time todo completo, não botou o time misto, a gente já viu que ele já queria vir para cima, para realmente golear; e tenho uma convicção de que no jogo da volta aqui, ele deve poupar muita gente, até por causa das competições que ele tem, então, nós sabemos que ele queria fazer o resultado lá, esse resultado para a gente mudar aqui, mesmo que a gente mudou contra Chapecoense, mas é outro momento, era outra situação. A gente é consciente que tem que fazer um bom jogo.

Entender que o nosso campeonato é a Série D, que é o mais importante no momento: a gente tem que fazer a pontuação necessária para que a gente consiga subir para a Série C, isso é o que está na nossa cabeça, foi isso que eu falei com os atletas, logo após o jogo, para que não haja um abatimento dos atletas, devido ao placar alongado, mas é impossível algum time de Série D ter uma comparação de jogo com o Flamengo, time de Série A, um possível e favorito campeão da Copa Libertadores, como da Copa do Brasil e do Campeonato Brasileiro, é um time super favorito. A gente está brigado para tentar subir em uma Série D, onde a gente não é favorito, estamos no meio de outros tantos que tem uma chance de subir. Então, nosso pensamento de hoje é classificar. Depois, ir para os mata-matas nesse mata-matas, a gente fará o possível para subir.

Blog Tulio Lemos:

Ouça o áudio da pergunta feita por Tulio Lemos:

Ouça o áudio com a resposta do presidente do ABC, Bira Marques:

Eu não vou arriscar placar. Eu quero que o ABC faça um bom jogo. Tenha uma postura diferente do que houve lá. Quem assistiu ao jogo percebeu que o Flamengo teve muitas oportunidades e poderia ser até um placar maior. Mas, dos gols que existiram, o ABC teve falhas e participação direta em erros, nos três gols, no mínimo. Então, eu quero que o time faça um bom jogo, isso vai servir para o restante da competição, porque o nível de dificuldade é muito grande.

O que a gente tem a fazer é torcer para que faça um jogo bem melhor. O placar, neste momento, para a gente arriscar, é que é muito importante a postura do time, o placar pouco interessa. A gente sabe que se fosse um clube do mesmo tamanho que o ABC, a gente poderia dar uma arriscada. Assim, é importante um bom jogo e se a gente puder vencer, claro, vai ser importante pela vitória, até porque acredito que o Flamengo não deve ir com seu time principal.


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ROBINSON E FÁBIO, PAI E FILHO. DOIS PARTIDOS. DOIS CAMINHOS DIFERENTES?

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O pai, Robinson Faria, ex-governador do Estado, presidente do PSD no RN. O filho, Fábio Faria, deputado Federal licenciado e ministro das Comunicações.

O pai não admite de forma alguma deixar o comando do PSD no RN, pois irá disputar candidatura de deputado Federal e o fundo partidário representa a garantia de uma campanha sem problemas financeiros. Dinheiro não será problema. Voto é outra história. Geralmente, quem tem dinheiro, consegue o voto.

Portanto, Robinson Faria não deixa o PSD. Sair do partido seria perder o comando do fundo partidário e deixar de ser líder para ser liderado. Hoje ele é dono do PSD em solo potiguar.

Fábio Faria está no PSD por circunstância. Vai para qualquer legenda que Bolsonaro determinar. Seu alinhamento com o presidente é inabalável. Vai com Bolsonaro até debaixo d’água. Assim como já foi com Lula e Dilma. Ele é ‘adaptável’ ao momento.

Mas há um problema que pode provocar divergência entre o pai e o filho: A eleição presidencial.
Como já foi dito antes, Fábio Faria não enxerga legenda; ele só vê Bolsonaro. Vai sair do PSD para acompanhar o presidente em qualquer partido. Ou vai para um partido que acompanhe o presidente.

Já o pai, Robinson Faria, não quer deixar o PSD. Mas o PSD já deixou de apoiar o presidente Bolsonaro e trabalha com duas hipóteses: Apoiar a candidatura de Lula ou a candidatura de Rodrigo Pacheco, presidente do Senado.

Nas duas situações, há problema para Robinson. Em ambas, o PSD não apoiará Bolsonaro. Vai para a oposição. Isso já está definido pelo seu gélido presidente, Gilberto Kassab.

E agora?

Robinson acompanha o PSD na oposição e o filho fica no Governo Bolsonaro?

O pai na oposição e o filho no Governo. Será que o presidente vai aceitar essa cobra de duas cabeças?

Certamente que não. Terá que haver definição em conjunto. Pai e filho ficarão juntos em apoio ao presidente Jair Messias Bolsonaro.

Nesse caso, Robinson é que terá que ceder e entregar o comando do PSD a quem vai seguir o partido no rumo da oposição.

Mas não será tão difícil Bolsonaro arranjar um partido aliado e entregar ao pai de seu ministro. O problema vai ser que partido Robinson irá comandar e de quanto será o fundo partidário dessa legenda.

O tempo, senhor de todas as respostas, vai nos trazer em breve o caminho a ser seguido pelo pai e pelo filho na política potiguar e também na sucessão nacional.


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A PRIMEIRA VITÓRIA DE GARIBALDI FOI PELA FORÇA DA BELEZA

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Há exatos 51 anos, o jovem Garibaldi Alves Filho, com apenas 23 anos de idade, era eleito o deputado Estadual mais votado do RN. Ele obteve 22.266 votos, o que correspondeu a cerca de 10% dos votos válidos do Estado.

Desprovido de beleza, o pai de Waltinho compensava a irregularidade estética com carisma e simplicidade em alto grau.

Os dentes de Garibaldi clamavam por um aparelho, inexistente naquela época. O sorriso irregular anunciava sua chegada antecipadamente; os óculos fundo de garrafa tentavam melhorar a visualização do eleitorado e corrigir uma miopia exagerada.

O cabelo fazia greve de corte, o que provocava uma vasta cabeleira descontrolada na cabeça do jovem que trilharia uma vitoriosa carreira na política potiguar, com recordes de votação sucessivos.

Garibaldi fazia dobradinha com o primo Henrique, menos feio que ele e que seria o Federal mais votado do Estado. A parceria dos primos ultrapassou os 50 anos de filiação no mesmo partido e produziu vitórias memoráveis.

Essa foi a primeira eleição disputada por Garibaldi Filho, que se reelegeria para mais 3 mandatos de deputado Estadual, com crescentes votações, até disputar e ganhar a primeira eleição direta para prefeito de Natal, em 1985, vencendo a então ex-primeria dama do Estado, Vilma Maia.

Como deu para perceber pela foto, Garibaldi tinha uma ‘carroceria’ não muito atraente, mas enfeitiçou Dona Denise, jovem muito bonita, que deveria ter forte problema de visão e não usava óculos, permitindo apenas que se apaixonasse pela beleza interior do menino deputado, que viria a ser governador por duas vezes e senador mais votado da história do RN também por dois mandatos, vitórias fruto da força da beleza.

ELEIÇÕES 1970

Em 1970, houve dois formatos de eleição. Uma indireta, realizada no dia 03 de outubro e elegeu Cortez Pereira governador do Estado pela Arena. E outra eleição direta, realizada em 15 de novembro de 1970, que elegeu deputados estaduais, federais e senadores.

DEPUTADOS FEDERAIS

O primo de Garibaldi, Henrique Eduardo Alves, foi eleito o mais votado no pleito de 1970, quando obteve 22% dos votos válidos, seguido do líder mosssoroense Vingt Rosado, pai da ex-deputada Sandra Rosado; em seguida veio Djalma Marinho, avô do ministro Rogério Marinho.

SENADORES

Os senadores eleitos foram Dinarte Mariz e Jessé Freire, ambos pela Arena. Dinarte obteve 38% dos votos válidos e teve como suplente, o empresário Osmundo Faria, pai do ex-governador Robinson Faria e avô do ministro Fábio Faria.

Jessé Pinto Freire, pai do ex-governador Fernando Freire, foi o outro senador eleito, com 35% dos votos válidos e teve como suplente o empresário Álvaro Motta, tio do ex-deputado Estadual Ricardo Motta, que vem a ser pai do atual deputado Federal Rafael Motta.

O ANTES E O DEPOIS DE GARIBALDI FILHO

Melhorou muito

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DEPUTADO DIZ QUE A GESTÃO DE FÁTIMA FOI A ÚNICA QUE NÃO CONTRIBUIU FINANCEIRAMENTE COM A BARRAGEM DE OITICICA

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Justiça decreta indisponibilidade de bens de deputado e de 'servidora  fantasma' da Assembleia do RN | Rio Grande do Norte | G1
Foto: João Gilberto/Ascom AL

O projeto da Barragem de Oiticica surgiu ainda na década de 1950, no Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (DNOCS), está sendo construída entre os municípios de Jucurutu, Jardim de Piranhas e São Fernando, com capacidade para armazenar 592 milhões de metros cúbicos de água (1.000 litros = m3) e vem se arrastando nesses 70 anos, gerando uma série de discussões, de debates e de posicionamentos políticos.

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) esteve recentemente no local, acompanhado dos ministros Rogério Marinho e Fábio Faria, ocasião em que anunciou a liberação de mais de R$ 240 milhões para a continuação da obra que servirá para abastecimento, irrigação, piscicultura, balneário e contenção de enchentes. Naquela ocasião, em entrevista a emissoras de rádio, o ministro Rogério Marinho cobrou da governadora Fátima Bezerra a devolução de 20 milhões de reais, liberados pelo governo federal, que não tinham sido aplicados na construção da Barragem de Oiticica, como deveria.

MDR disponibiliza mais de R$ 29,8 milhões para as barragens de Oiticica e  Passagem das Traíras — Português (Brasil)
Fonte: MDR

Agora, em suas andanças pelo interior do estado, o deputado Nelter Queiroz (MDB) esteve fazendo críticas à governadora em relação à construção da Barragem de Oiticica, e, além de cobrar a devolução dos R$ 20 milhões, o parlamentar de Jucurutu afirmou que “A única gestão estadual que não deu contrapartida financeira à obra da Barragem de Oiticica foi a governadora Fátima Bezerra. Até agora não saiu um tostão sequer do governo estadual, na atual administração, para aquela obra. Ao contrário, R$ 20 milhões que vieram do governo federal para Oiticica e que estavam na conta do estado foram confiscados e Fátima até hoje ainda não repôs”.

A crítica do deputado Nelter Queiroz foi por conta de uma postagem do senador potiguar Jean-Paul Prates (PT) em que focalizava a Barragem de Oiticica e dizia que “A construção era um sonho do povo do Seridó desde 1950 e há muitas gestões estaduais estava travada. Com o esforço da nossa governadora Fátima Bezerra, Oiticica está 90% concluída e finalmente será entregue”. Em sua publicação, o senador petista falava também de sua articulação para garantir recursos no orçamento federal.


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SÉRGIO LEOCÁDIO. APESAR DA DERROTA, DESEMPENHO SURPREENDEU NA ELEIÇÃO DE NATAL

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Ele nunca havia disputado uma eleição majoritária na condição de protagonista, mas derrotou três deputados estaduais no exercício do mandato e quase assume a segunda posição no pleito para prefeito de Natal em 2020. Seu nome é Sérgio Fernando Leocádio Teixeira, ou apenas Delegado Leocádio, pernambucano de Recife.

A eleição para prefeito de Natal em 2020 teve 13 candidatos disputando o cargo, em que o atual prefeito Álvaro Dias deu um strike eleitoral e derrotou todos no primeiro turno.

A performance de Sérgio Leocádio surpreendeu. Ele obteve 35.181 votos, o que representou mais de 10% dos votos válidos. Ficou atrás do senador do PT, Jean Paul Prates, que obteve 49.494 votos, ou 14,38%, menos de 15 mil votos de diferença.

Sérgio Leocádio derrotou o deputado Estadual Kelps Lima com quase o dobro dos votos; também derrotou com quase três vezes o número de votos, o deputado Estadual Hermano Morais, que já disputou várias eleições majoritárias em Natal; derrotou dois coronéis juntos: Hélio, que representava o Bolsonarismo e o deputado Coronel Azevedo.

Portanto, apesar da derrota, a avaliação é positiva para o desempenho eleitoral do delegado Sérgio Leocádio.

Ele obteve a votação superior a 10 % dos votos válidos sem apoio de nenhuma liderança ou medalhão da política potiguar, com discurso de combate à corrupção e às oligarquias, focando na transparência e eficiência na administração pública.

No pleito de 2022, o delegado Sérgio Leocádio estuda possibilidade de disputar um mandato de deputado Federal.


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VICE-PREFEITA DE PARNAMIRIM PODERÁ DISPUTAR VAGA NA ASSEMBLEIA

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Feliz Aniversário, Kátia Pires! | Blog da Prima
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O ex-senador José Agripino, comandante do DEM no RN, está preparando a sigla para disputar a eleição do próximo ano com boas nominatas tanto para deputado Estadual, quanto para Federal.

Nesta semana, Agripino teve uma reunião com vereador Paulinho Freire, presidente da Câmara de Natal, que recebeu convite para ser candidato a deputado Federal pelo DEM. Freire está avaliando a possibilidade, mas aguarda a definição da reforma política que vai ser votada no Congresso no retorno das atividades parlamentares.

José Agripino também conversou com a vice-prefeita de Parnamirim, Kátia Pires e a convidou para ser candidata a deputada Estadual, tendo como base principal a cidade Trampolim da Vitória.

Kátia também está avaliando a possibilidade e aguarda a definição das regras eleitorais para decidir se enfrenta a candidatura.

Caso Kátia Pires resolva ser candidata, ficará caracterizado o rompimento com o prefeito Rosano Taveira, que pretende lançar a esposa, Alda Leda, como candidata a deputado Estadual.

O fato é que os políticos estão aguardando a definição concreta de como será o pleito do próximo ano em relação às eleições proporcionais, pois o Congresso vai discutir mudanças no formato da disputa e que poderão atrapalhar ou ajudar determinadas candidaturas.

Por enquanto, as possíveis candidaturas ficam apenas no campo da especulação política, até que as regras sejam concretamente decididas.


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HENRIQUE ALVES NEGA AGENDA POLÍTICA NO INTERIOR

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Ex-deputado Federal e ex-ministro Henrique Alves estará, neste domingo (1º), na cidade de Caicó, onde participará do encerramento da tradicional Festa de Santana.

Distante das atividades político partidárias, a presença de Henrique em evento público sempre leva a especulações sobre seu futuro na política potiguar.

Estaria Henrique Alves em plena atividade política para pavimentar sua volta aos palanques com uma candidatura na eleição do próximo ano?

Seria perfeitamente normal pensar que um político, em evento público, estaria ‘fazendo política’. O questionamento é inevitável.
Em contato, na noite deste sábado (31), com o blog Tulio Lemos, enquanto assistia a derrota de seu Vasco para o Botafogo, Henrique Alves desconversou a respeito da agenda política: “Vou ao encerramento da Festa de Santana, missa final às 16h. Nada de política partidária. Amigos me convidaram e muito carinho no convite. Gratidão sempre!”

O ex-ministro faz questão de ressaltar que não cumpre agenda política, mas a simples presença dele já se torna um evento político. Além de ir a Caicó, Henrique também passa na rádio Cabugi, em Jardim do Seridó.

A Festa de Santana sempre reuniu a classe política do Estado, seja na feirinha, nos eventos externos e também na programação religiosa. Por causa da Pandemia, os eventos estão restritos, mas a presença dos políticos ainda é forte.


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REBECA BRILHA E O BRASIL CONQUISTA MAIS UMA MEDALHA DE OURO NAS OLIMPÍADAS

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Rebeca Andrade conquista a 32ª medalha de ouro para o Brasil em Olimpíadas;  veja lista | Jovem Pan
Foto: Miriam Jeske/COB

Embora o futebol feminino tenha ficado no meio do caminho e o Brasil perdido uma das medalhas que considerava como certa, a ginasta Rebeca, de Guarulhos (SP) conquistou a sua segunda medalha (a primeira foi de prata) e deu ao Brasil a segunda de Ouro.

Rebeca é a primeira brasileira a ganhar duas medalhas numa Olimpíada e ainda poderá faturar a 3ª medalha, amanhã, segunda-feira (2), quando irá disputar a final do solo que acontecerá às 5h57 (horário de Brasília).

O único brasileiro a somar três medalhas no mesmo evento foi o canoísta Isaquias Queiroz, na edição Rio 2016, com duas pratas e uma bronze.

O Brasil agora tem 10 medalhas, sendo 5 de bronze, 3 de prata e 2 de ouro, uma das quais, conquistada pelo Norte-Rio-Grandense Ítalo Ferreira, no Surf.

*Com informações do jornal A FOLHA DE SÃO PAULO


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