O ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, confirmou a pré-candidatura ao Senado Federal. “Decidimos colocar o nosso nome como pré-candidato ao Senado por entendermos que há uma necessidade de se qualificar a representação do Estado”, disse o potiguar à Tribuna do Norte.
Conforme apurado pelo Agora RN, há um clima de conflito entre Marinho e o ministro das Comunicações, Fábio Faria, que também já afirmou que irá concorrer ao Senado pelo Estado.
Sobre isso ainda paira a dúvida sobre qual dos dois ministros potiguares o presidente Jair Bolsonaro irá dar seu apoio e nome para a campanha eleitoral. Em agosto passado, Bolsonaro chegou a comentar o interesse dos dois por seu apoio no Rio Grande do Norte, mas, sem dizer qual seria seu escolhido, limitou-se a dizer que isso era algo para os dois concorrentes decidirem lá na frente.
A decisão entre os dois deve ser resolvida até dezembro, conforme afirmou Fábio Faria. “Tenho que conversar com o presidente, saber o que ele quer”, disse, em entrevista recente à rádio 98 FM.
No entanto, à Tribuna do Norte, Marinho disse que provavelmente contará com o apoio do presidente. “A nossa pré-candidatura necessariamente deverá contar com o apoio do presidente Bolsonaro”.
No Brasil, pelo menos 2 milhões de famílias caíram na extrema pobreza entre janeiro de 2019 e junho de 2021. Os dados foram divulgados em matéria do UOL, com informações do Cadastro Único do Governo Federal, o chamado CadÚnico. O Cadastro aponta que desde de novembro de 2020 há um aumento mês a mês de pessoas na miséria.
Ainda segundo o UOL, em dezembro de 2018, durante o governo Michel Temer (MDB), 12,7 milhões estavam na pobreza extrema. Em junho de 2021, durante a gestão de Jair Bolsonaro (sem partido), o número atingiu 14,7 milhões. São consideradas famílias em extrema pobreza as que têm renda per capita de até R$ 89 por mês.
De acordo com o economista Cícero Péricles de Carvalho, pesquisador da Universidade Federal de Alagoas (UFAL), o crescimento do número de miseráveis resulta da combinação de elementos estruturais e conjunturais, como o desemprego e a inflação.
“Pela Pnad [Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, do IBGE] de maio, o número de desempregados chega a 14,8 milhões de trabalhadores. Esse dado, mais a inflação, principalmente a de alimentos, influencia na renda e no consumo. O Dieese [Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos] calcula que, nos 12 últimos meses, a cesta básica teve uma variação média de 22% e que o valor do salário mínimo necessário seria de R$ 5.422, cinco vezes maior que o piso em vigor”, disse.
Ainda segundo Carvalho, as consequências da pandemia de Covid-19 agravaram um quadro que já estava em deterioração. “Já era esperado o aumento de pessoas pobres e com fome”, afirmou.
O colunista Ricardo Noblat, do site Metrópoles, trouxe uma informação de bastidores neste domingo.
Segundo ele, no Lake’s Restaurante, em Brasília, a feijoada do último sábado teve a presença do ministro Rogério Marinho, do Desenvolvimento Regional, sua mulher, parentes e amigos.
Provocado por um amigo, Marinho teria confessado baixinho: “Está difícil sustentá-lo”. Referia-se ao presidente Jair Bolsonaro, revelou o colunista. Ao que tudo indica, Marinho é pré-candidato ao Senado no Rio Grande do Norte.
O Blog Tulio Lemos recebeu neste domingo (26) uma denúncia sobre uma obra de pavimentação que não foi concluída e teve a placa retirada do local onde deveria ter sido realizada, em Parnamirim. O serviço seria feito na rua Belo Monte e em trecho da rua Campo Alegre, no bairro Cajupiranga.
De acordo com o professor Assis Andrade, que enviou informações sobre o caso ao Blog, a obra tinha início previsto para 28/12/2018 e deveria ter sido finalizada até 28/04/2019.
“Faltam 70 metros pra terminar a rua Belo Monte, e nada foi feito do trecho da rua Campo Alegre”, disse Assis. “A placa da obra desapareceu junto com o resto do material pra terminar”, completou.
Ainda segundo o professor, os trechos das ruas que não foram calçados estão “intrafegáveis” devido à quantidade de buracos.
Dados divulgados na última semana pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que o valor da produção das lavouras permanentes e temporárias no Rio Grande do Norte foi de aproximadamente R$ 2 bilhões em 2020.
Esse é o maior valor da década, e, de acordo com Secretário Estadual do Planejamento e das Finanças, Aldemir Freire, provavelmente, também o maior da história do RN.
O resultado dessa produção vem sendo crescente desde 2015, quando ficou em R$ 1,2 milhão. Em 2020, o montante chegou a ultrapassar em R$ 3.028 os R$ 2 milhões.
Os principais produtos das lavouras do Estado no ano passado foram a cana de açúcar (R$ 536,1 milhões), melão (R$ 333,1 milhões), melancia (R$ 231,5 milhões), banana (R$ 174,1 milhões) e abacaxi (R$ 116,7 milhões).
Já os municípios produtores em destaque foram Mossoró (R$ 278,2 milhões), Touros (R$ 169,2 milhões), Baía Formosa (R$ 152,5 milhões), Baraúna (R$ 148,6 milhões) e Canguaretama (R$ 126,2 milhões).
Realiza-se hoje, 26, a eleição na Alemanha, que indicará o sucessor de Ângela Merkel, a chanceler desde 2005 e líder do partido de centro-direita – União Democrata-Cristã (CDU) de 2000 a 2018.
O mundo democrático aguarda esse resultado, sobretudo a União Europeia, pela importância na economia e na política global.
A campanha foi uma das mais acirradas no país, entre o candidato de Merkel, o conservador, Armin Laschet e o social democrata: Olaf Scholz. A candidata verde Annalena Baerbock (ecologista) alcançará provavelmente bom percentual de preferência.
Durante a campanha, a Alemanha deu o exemplo, mesmo sendo paíslíder da Europa, com excelentes níveis de vida, de priorizar a questão social.
Essa é a lição que o processo eleitoral alemão traz para o Brasil, basicamente em relação à possibilidade de surgimento de uma “terceira via” na disputa presidencial de 2022.
As propostas a serem debatidas em nosso país terão que preservar a preocupação com a estabilidade social, sem o que não haverá desenvolvimento estável.
O eleitorado alemão não se sensibilizou com os discursos ultraliberais de controle rígido das finanças, prejudicando a concessão do mínimo para a sobrevivência da população.
Até o conservador Armin Laschet mudou a sua linha e passou a falar em benefícios sociais, sem perder a preocupação com a estabilidade econômica.
Olaf Scholz, o social democrata favorito, usa a máxima: ” “Você não dá o que não tem”.
Após a pandemia, na condição de ministro das Finanças de Merkel, o candidato Scholz não hesitou em romper com a ortodoxia orçamentária, recomendada pelos manuais do FMI e conservadorismo financeiro.
Ele priorizou presença maior do governo entre aqueles atingidos pela catástrofe epidêmica.
Após uma década de acúmulo de excedentes, a Alemanha contraiu bilhões de euros em novas dívidas desde 2020, em detrimento de suas regras constitucionais rígidas, semelhantes ao teto de gastos do Brasil.
A regra do “teto” (freio à dívida), está inscrita na Constituição alemã, proíbe o governo federal de se endividar acima de 0,35% de seu Produto Interno Bruto (PIB).
Nas circunstâncias excepcionais da pandemia, porém, o governo solicitou permissão para ultrapassar esse limite.
Foi o que aconteceu, quando o país lançou um pacote de ajuda de 130 bilhões de euros (US$ 157 bilhões) para futuros investimentos e para impulsionar o consumo, quebrando a regra de freio à dívida após anos de rígida disciplina orçamentária.
“Tudo isto é caro, mas não fazer nada seria ainda mais caro”, insistiu Scholz, contrário à redução do imposto sobre grandes fortunas prometida pelos conservadores e favorável ao aumento do salário mínimo, que chegou a 12 euros (80 reais) por hora.
Mais bolsas aos estudantes, ajudas para mães trabalhadoras e contra a pobreza infantil.
Essas medidas sociais implantadas em país desenvolvido, não podem ser rotuladas de populismo, como acontece no Brasil, diante de reivindicações semelhantes.
A Alemanha e o mundo livre mostram que o “mercado” é um ente abstrato, que não pode por si só regular as sociedades, atrelado ao princípio da oferta e da procura.
Se houver necessidade de sacrifícios coletivos, a regra será sempre distribuir com todos e não apenas “alguns”.
Para isso, muitos países estão adotando a “lei transitória”, que é aquela que vige num período e pode ser revogada depois, se não houver mais razão de existir.
A propósito do Brasil, não são promissoras a s relações futuras com a Alemanha.
Há um mês, Bolsonaro recebeu no Brasil a visita da deputada da AfD Beatrix von Storch, líder de movimento da ultradireita, com posições neonazistas, que gerou repercussões negativas.
O fato repercutiu pessimamente na Alemanha e o governo brasileiro arcou com desgaste, que poderia ter sido evitado.
Após as eleições de hoje, o mundo reverenciará a figura de Merkel, que deixa o poder.
Ela até tem o apelido de ‘mãezinha da nação”, sendo respeitada pelo seu legado em todo o mundo.
Espera-se que o seu exemplo prospere nas democracias globais.
Por: Marcelo Alves Dias de Souza Procurador Regional da República Doutor em Direito (PhD in Law) pelo King’s College London – KCL
Henrik Ibsen (1828-1906), o genial dramaturgo, nasceu numa pequena vila portuária da Noruega. Mas o seu teatro (ele foi também diretor) e a sua poesia não mimetizaram a gelidez da sua terra natal. Ao contrário, ele foi um dos precursores do realismo e do modernismo nas artes cênicas. Fez escândalo, na verdade. Era um “denunciante” de falsos moralismos e coisas que tais. Algumas de suas peças são conhecidíssimas: “Peer Gynt” (1867), “Casa de Bonecas” (1879), “Um Inimigo do Povo” (1882), “O Pato Selvagem” (1884) e por aí vai. Alguns dizem ser ele, no seu métier, o segundo, apenas atrás de Shakespeare (1564-1616). E gigantes do teatro, gente como Gerhart Hauptmann (1862-1946), George Bernard Shaw (1856-1950), Oscar Wilde (1854-1900) e Eugene O’Neill (1888-1953), lhe pagaram tributo. Ibsen perambulou muitos anos pela Europa. Sobretudo pela Itália e Alemanha. Quem viaja, se sabido, enxerga longe. Faleceu, em glória mas já inválido, na capital Oslo.
Para se ter uma ideia do tamanho de Ibsen, colho um trecho do “Ensaio sobre Henrik Ibsen”, de Otto Maria Carpeaux, que consta de um pequeno livro de bolso, intitulado “Seis Dramas” (parte 1), coleção “Mestres Pensadores”, da Editora Escala: “Henrik Ibsen é o maior dramaturgo do século XIX. O superlativo – superlativos têm sempre qualquer coisa de exagero – justifica-se desta vez, com toda facilidade. Goethe, Schiller e Alfieri pertencem inteiramente, ou pela maior parte da obra, ao século XVIII; Tchekov significa um crepúsculo melancólico; Strindberg já é o século XX. E na época entre o começo e o fim do século? Os epígonos não contam; a glória do teatro romântico francês já passou. Kleist, Georg Buechner e Gogol, três gênios dramáticos, que não se realizaram inteiramente. Quem há mais? O teatro realista francês, Augier, Dumas Filho, só tem hoje interesse como precursor de Ibsen, que lhe tomou emprestados os processos cênicos e os ambientes burgueses; Hauptmann e Shaw já confessam que o próprio Ibsen foi o ponto de partida das suas obras. Ficam ainda dois grandes nomes: Hebbel e Bjørnson. Em Hebbel a crítica literária reconhece hoje a substância ibseniana, prejudicada pelos artificialismos do epigonismo classicista; Hebbel desapareceu do palco onde apareceu Ibsen. Bjørnson, o patrício de Ibsen, e seu companheiro e inimigo inseparável durante a vida inteira, empalideceu cada vez mais ao lado do rival maior; dia virá – já veio talvez – em que a vida e a obra de Bjørnson servirão apenas para esclarecer melhor a vida e a obra de Henrik Ibsen”.
O genial dramaturgo participa de todas as virtudes (e dos defeitos também, claro) do seu século. Um século, o XIX, que se orgulhava de ser o “século da ciência e da técnica”. Ibsen se preocupava com as descobertas da ciência, com as maravilhas e as angústias que os processos científicos provocam, e tinha a esperança, em razão das intervenções da ciência, num futuro melhor para a humanidade. E aqui jogo luz sobre a peça “Um Inimigo do Povo”, de 1882, cujo protagonista é um médico local que casualmente descobre e investiga a contaminação das águas de um balneário de uma pequena cidade norueguesa. O médico imagina ser aclamado por haver descoberto, através da ciência, a verdade. Por salvar a todos, locais e turistas, da infecção/doença generalizada. Mas “algo” fala mais alto. Do negacionismo a outros interesses menos confessáveis. Os habitantes se viram contra ele, o “inimigo do povo”. E a desgraça, individual e coletiva, está feita. Pelo menos para os de bom-senso, lembrando que a ciência, dizia o nosso Rubem Alves (1933-2014), nada mais é que o bom-senso organizado.
Se evitar contaminação e doenças parece bom-senso – pelo menos para os de bom-senso –, isso não se mostra tão óbvio para aqueles outrora chamados de fanáticos loucos, e hoje, eufemisticamente, apenas apelidados de negacionistas. Se na fábula de Ibsen foi assim, hoje, quem alerta para a gravidade da nossa situação sanitária, para o número absurdo de mortes, para o charlatanismo de remédios ineficazes, para o impacto atual e futuro da política/visão negacionista, inclusive sob o ponto de vista econômico, é taxado por alguns de torcer pelo “quanto pior, melhor”, pelo “vírus” ou de outras baboseiras/loucuras mais. É luta.
Afirmar a dura verdade e a ciência, ou simplesmente o bom-senso organizado, nos torna “um inimigo dos loucos”.
A Prefeitura de Natal inicia nesta segunda-feira (27) a vacinação contra covid-19 dos adolescentes de 12 anos residentes na capital. Após esse grupo, o município encerra a aplicação da primeira dose, visto que até o momento a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) não liberou a imunização de pessoas com menos de 12 anos.
Para receber a primeira dose, os adolescentes com 12 anos devem comparecer a um dos pontos de vacinação acompanhadas dos pais ou representantes legais. Ainda é necessário realizar o cadastro prévio no RN+ Vacina, através do registro de seus responsáveis na plataforma, e apresentar comprovante de residência de Natal, documento com foto e cartão de vacina.
A Secretaria Municipal de Saúde reforça que as pessoas com mais de 12 anos que ainda não tomaram a primeira dose podem se dirigir a um dos drives de vacinação.
A lista com as Unidades Básicas e os pontos de drives e grupos em vacinação, podem ser acessados aqui.
Neste sábado (25), em São Paulo, o ex-presidente Lula participou de encontro com lideranças, entidades, coletivos e organizações de periferia.
Além de Lula, participaram do evento a presidenta nacional do partido Gleisi Hoffmann, Fernando Haddad, o secretário nacional de Comunicação do PT Jilmar Tatto e o senador Jean Paul Prates (PT-RN). “Foi lindo o encontro de Lula e Haddad com movimentos de periferia de São Paulo”, registrou Gleisi em suas redes sociais.
Durante discurso, o ex-presidente fez uma fala direta ao senador potiguar, Jean Paul. Em tom descontraído, ele brinca com o parlamentar, afirmando que, caso tivesse tivesse o mesmo nome, seria eleito no primeiro em todas as eleições em que participou. “Uma das figuras extraordinárias que apareceu no nosso partido. É um grande e extraordinário senador”, disse Lula.
Nas redes sociais, o senador Jean Paul compartilhou fotos com o ex-presidente para registrar o momento. “Lula é a esperança de toda essa gente e vamos apresentar um projeto para o país e para o Rio Grande do Norte que seja capaz de fazer os brasileiros voltarem a ter orgulho do seu país”, afirmou ele. Sobre a brincadeira de Lula com o seu nome, Jean disse que: “Jean Paul Lula? Lula Prates? A melhor combinação é os dois nomes juntos: Jean e Lula!”
Em seu discurso, o petista ainda chamou a atenção para a tentativa de derrubar o veto feito, segundo ele, pelo presidente Jair Bolsonaro à lei do despejo zero.
Logo após, o ex-presidente destaca outras duas pautas: um projeto da agricultura familiar, de Assis Carvalho, e a lei Paulo Gustavo.
A taxa de ocupação de leitos críticos das unidades públicas de saúde no RN é de 23,9%, registrada no fim da tarde deste sábado (25).
Esse número representa 159 leitos críticos disponíveis em todo o Rio Grande do Norte, um a mais que o registrado nesta sexta (24). Em relação aos leitos clínicos, são 108 desocupados.
Em relação às regiões, a Grande Natal segue com a maior taxa de ocupação (28,9%). O Seridó e a região Oeste possuem 17,6% e 18,5% dos leitos indisponíveis, respectivamente. Os dados são da plataforma RegulaRN.
Os números variam nesse gráfico pois ele leva em conta a soma total de leitos, incluindo os bloqueados – Tabela: RegulaRN
O governo do Rio Grande do Norte anunciou neste sábado (25) que vai editar um decreto regulamentando a venda direta do etanol das usinas para os postos de combustíveis, sem precisar passar antes pelas distribuidoras.
A informação foi dada neste sábado (25) pelo secretário de Tributação do Rio Grande do Norte, Carlos Eduardo Xavier, em entrevista ao RN 1, da Inter TV.
A expectativa é que o decreto seja assinado na próxima segunda-feira (27) e, após regulamentação, o governo espera que haja uma redução no preço dos combustíveis ao consumidor.
A medida foi autorizada em todo o país por meio de uma MP, publicada no dia 12 de agosto pelo Governo Federal, que permite que produtores e importadores de etanol hidratado possam comercializá-lo diretamente com os postos de combustíveis, sem ter de passar pelas distribuidoras.
Uma vaquejada embalou a noite dos moradores de Macaíba, região metropolitana de Natal, nesta sexta-feira (24).
Sediado na Vila São José, o show marcou o retorno das atividades no local, e contou com a participação de cantores como João Gomes, Tarcísio do Acordeon e Vitor Fernandes, que são destaque no país no gênero piseiro. A vaquejada teve início por volta das 22h e seguiu pela madrugada.
Neste sábado (25), fotos e vídeos do evento circularam nas redes sociais e chamaram a atenção pela grande concentração de pessoas no local da vaquejada. Internautas se mostraram preocupados com a aglomeração. “Preocupa e muito, ninguém sabe o que pode vir depois”, relatou um usuário do Instagram.
O município de Extremoz, na região metropolitana de Natal, celebra o seu padroeiro, São Miguel Arcanjo. Neste ano, a festa tem um motivo ainda mais especial para ser comemorado. O evento religioso tornou-se patrimônio cultural e imaterial do município, através de lei municipal de autoria do vice-prefeito, Izidoro Filho.
São Miguel possui uma longa história com o município. Além de padroeiro, ele dava nome à primeira igreja construída pelos jesuítas, em 1607. Erguida em estilo colonial, tinha 16 metros de altura, 13m de largura e 30m de comprimento. A lenda de um tesouro escondido pelos jesuítas, enterrado no alicerce do templo, levou a depredação da igreja, restando apenas ruínas. Também com o nome de São Miguel, a nova matriz foi criada por alvará régio do Rei Dom José de Portugal em 06 de junho de 1755.
Reprodução/Internet
Nesta sexta-feira (25) aconteceu a abertura oficial da festa que, neste ano, acontece sob o tema: “São Miguel Arcanjo, Perseverantes na Fé e na Eucaristia, Venceremos Todo o Mal”. A solenidade foi presidida pelo Padre João Pedro, pároco da Paróquia, e contou com a presença de representantes políticos do município e do governo.
Estiveram presentes a governadora do estado, Fátima Bezerra, além da prefeita e vice-prefeito de Extremoz, Jussara Sales e Izidoro Filho; a secretária de Estado Íris de Oliveira (Sethas) e o diretor-geral do DER, Manoel Marques, também marcaram presença.
“Hoje, mais do que nunca, é o momento de elevar nossas preces a São Miguel Arcanjo e pedir a ele, cada vez mais, bênçãos a Extremoz e o povo do Rio Grande do Norte para que possamos seguir em união e paz, trabalhando por melhores dias”, destacou a governadora durante a cerimônia. Ela ainda aproveitou o momento para falar sobre a pandemia da Covid-19 e da importância de se manter as medidas de biossegurança e se vacinar. “Temos a consciência serena de que temos feito o possível e o impossível para mitigar os impactos da pandemia”, disse.
Nas redes sociais, a governadora registrou a presença na festa:
“Que momento lindo para a nossa cidade, me sinto muito feliz e grata a Deus, por todos esses momentos de fé, e muita emoção”, destacou ainda a Prefeita do município, Jussara Sales.
A programação da festa contará com uma missa todos os dias, sempre às 19h30, além de atrações culturais, barracas de artesanato, quermesse e, no último dia de comemorações, um show louvor com Padre Nunes. Os festejos seguem até o dia 29 de setembro.
Nunca me lembro dos aniversários das pessoas, apesar dos avisos do Facebook. E isso inclui pai, mãe, irmãos, mulher e filhos. Beirando meio século de vida, às vésperas do exame anual de próstata, até a minha data natalícia tenho feito questão de esquecer.
Portanto, não vou mentir dizendo que recordei assim, do nada, como que tomado por uma epifania. Foi Caio César Muniz quem me escreveu ontem: “Poeta, lembrando: amanhã 101 anos de Vingt-un”.
Todo mundo elege um “braço direito”. Vingt-un, pela deficiência auditiva acentuada, precisava, na verdade, de um “ouvido direito”, que era o bom e velho Muniz, versejador inspirado, jornalista competente, editor, boêmio e mais um monte de coisa.
Tenho o privilégio de os haver apresentado, um ao outro. Depois conto essa história, que, de tão maravilhosa, merece espaço próprio.
Jerônimo Vingt-un Rosado Maia, caçula dos 21 filhos de Jerônimo e Isaura Rosado, foi quem inventou a expressão “País de Mossoró”, inspirou a criação da Esam – hoje Ufersa –, da Biblioteca Ney Pontes Duarte, do Museu Lauro da Escóssia e de tantas outras instituições culturais, sendo a maior delas a Coleção Mossoroense, com milhares de títulos publicados.
Era meu tio-avô e, apesar da diferença de idade, fomos grandes amigos. Tanto que, certa vez, mandou deixar um livro para mim, na redação do jornal O Mossoroense, com uma dedicatória que demorei a decifrar – porque a letra dele, como afirmava Cascudo, era ruim até escrita à máquina –, mas que dizia: “Quem disse que eram 21? Você é o 22”.
Saudade de você, meu tio, meu mestre, meu amigo. E meu irmão.
*Texto do jornalista Cid Augusto publicado em coluna no Blog Canto de Página
O Governo do Estado do Rio Grande do Norte anunciou nesta sexta-feira (24) que a Chefe do Executivo, Fátima Bezerra (PT), assinou ordem de serviço para reforma e ampliação do Hemonorte Dalton Cunha, o maior Hemocentro do estado.
A iniciativa, que recebeu um orçamento de R$ 833 mil, vai garantir um espaço moderno, confortável e acessível para servidores(as) e para o público atendido no centro.
Inaugurado há 31 anos, o Hemonorte nunca recebeu uma grande reforma, segundo o governo. Serão feitos serviços em laboratórios, banheiros, refeitório dos funcionários e setor de manutenção, além da plataforma de acessibilidade e central de materiais.
A execução dos serviços será coordenada pela Secretaria de Infraestrutura. As obras já deverão ser iniciadas em uma semana e está prevista a conclusão em 6 meses.
Nas redes sociais, a governadora Fátima Bezerra compartilhou um vídeo do momento da assinatura da ordem de serviço.
Governadora assina ordem de serviço no valor de R$ 850 mil para reforma e ampliação do Hemonorte Dalton Cunha, o maior Hemocentro do estado. A iniciativa vai garantir um espaço moderno, confortável e acessível para servidores(as) e para o público atendido no centro. pic.twitter.com/50yI90V06m
O Rio Grande do Norte recebeu nesta sexta-feira (25) um novo lote com as vacinas para reforçar a imunização no estado. Ao todo, foram 85.620 imunizantes, sendo 71.370 da Pfizer e 14.250 da Astrazeneca.
A Secretaria Estadual de Saúde Pública (Sesap), durante anúncio, informou que a distribuição acontece ainda neste sábado (25). Segundo a pasta, a meta é seguir enviando as remessas no prazo de 24 horas após a chegada, com o objetivo de garantir celeridade no seguimento da campanha de vacinação.
Segundo a plataforma RN+ Vacina, até o início da tarde deste sábado, 3.700.635 doses tinham sido aplicadas no estado. Certa de 1,3 milhão de potiguares estão com a imunização completa.
Nas redes sociais, a pasta registrou a chegada das vacinas nesta sexta (24), confirmando também a distribuição. Confira:
O Ministério Público Federal (MPF) tornou público nesta sexta-feira (24) o inquérito civil que apurou a morte do ex-presidente Juscelino Kubitschek e do motorista Geraldo Ribeiro. O material está disponível no site do órgão.
A iniciativa atende a uma sugestão do Núcleo de Apoio Operacional da 2ª Região (Naop2), que homologou o pedido de arquivamento no que se refere ao direito à memória e à verdade. A decisão se deu após seis anos de investigação sobre o fato histórico e controverso, que contou com a análise de apurações feitas pela Comissão da Verdade de São Paulo e do Grupo de Trabalho Justiça de Transição do Rio de Janeiro.
O inquérito conclui que é impossível alcançar a verdade dos fatos diante das falhas nas investigações. Porém, as provas coletadas ajudam a explicar parte da história, como a inocência do motorista Josias de Oliveira.
Segundo as conclusões do inquérito, o ônibus da Viação Cometa, dirigido por Josias, não provocou o acidente. “É impossível afirmar ou descartar que o veículo tivesse sido sabotado, ou mesmo que o motorista tivesse sofrido um mal súbito ou sido envenenado, vez que não há elementos materiais suficientes para apontar a causa do acidente ou que expliquem a perda do controle do automóvel”, diz o documento.
Ainda de acordo com as investigações, é possível afirmar que o regime militar usou ações de inteligência para monitorar Kubitschek, inclusive chegando a trocar informações sobre ameaças políticas aos regimes do Cone Sul com outros países.
“Coletar, sistematizar e valorar todas as provas existentes e disponibilizá-las para a sociedade já é algo que, se alcançado, encerraria, dentro do próprio inquérito civil, a atuação com êxito do Ministério Público”, disse o procurador da República Paulo Sérgio Ferreira Filho, que realizou o pedido de arquivamento.
Confira os principais pontos do inquérito:
Fato – Em 1976, um evento automobilístico culminou na morte do ex-presidente Juscelino Kubitschek e do motorista Geraldo Ribeiro.
Abertura do Inquérito Civil Público N.º 1.30.008.000307/2013-79, com objetivo de averiguar, sob o prisma do direito à memória e à verdade, o evento automobilístico que culminou na morte de JK.
Diferentes versões
Versão oficial (divulgada ainda em 1976)
Mortes de JK e Geraldo Ribeiro decorreram de acidente automobilístico:
O carro Opala em que JK se encontrava sofre abalroamento de ônibus da Viação Cometa; o carro do ex-presidente perde controle e atravessa o canteiro central da Via Dutra. Invadindo a pista de sentido oposto, o carro colide com uma carreta Scania.
Comissão Municipal da Verdade Vladimir Herzog – São Paulo
Declara que o ex-presidente teria sido vítima de assassinato, causado por agentes da ditadura. O motorista de JK estaria desacordado e inconsciente antes do impacto, segundo depoimentos. Houve suspeita de envenenamento ou morte por arma de fogo.
Comissão Nacional da Verdade
Conclui que as mortes foram acidentais.
Algumas evidências examinadas no curso do IC:
1. Perícias realizadas
Mo momento do acidente;
Para determinar as causas mortis;
Após a exumação do corpo de Geraldo Ribeiro;
Em fragmento metálico encontrado no crânio de Geraldo Ribeiro após a exumação.
Depoimentos colhidos
Motorista do ônibus da Viação Cometa;
Filho do falecido dono de Hotel Fazenda onde as vítimas teriam feito uma parada pouco antes do acidente;
Passageiros do ônibus da Viação Cometa;
Motorista que presenciou o acidente;
Ex-policiais que, à época, compareceram ao local do acidente para prestar socorro;
Adido militar no Chile que concedeu entrevista a jornalista supostamente afirmando que JK era um dos alvos da Operação Condor – ação conjunta dos países do Cone Sul em represália aos opositores das ditaduras militares;
Médico legista subscritor de laudo de perícia médica na época do evento fatídico.
Documentos analisados no IC
Relatório sobre a morte do presidente Juscelino Kubitschek de Oliveira, elaborado pela Comissão da Verdade do Estado de São Paulo “Rubens Paiva;
Laudo pericial, produzido pelo engenheiro Sérgio Ejzenberg, acerca do choque entre veículos relacionado à morte de JK e Geraldo Ribeiro;
Mais de 80 fotos relacionadas ao acidente automobilístico;
Laudo de exumação do corpo de Geraldo Ribeiro, encaminhado pelo IML da Polícia Civil de Minas Gerais;
relação dos trabalhadores que laboravam no referido Hotel Fazenda, propriedade de um dos criadores do Serviço Nacional de Informações (SNI), de onde JK teria saído minutos antes do acidente;
Cópia de Solicitação de Assistência Judiciária em matéria penal (MLAT) dirigida ao Departamento de Justiça dos EUA, solicitando auxílio para a obtenção de documentos relacionados à morte de JK;
Parecer Médico Legal apresentado pelas peritas médicas Talita Zerbini, Raquel Barbosa Cintra e Daniela V. Fuzinato;
Petição encaminhada pelo GT Juscelino Kubitschek, formado por pesquisadores que objetivam elucidar as circunstâncias da morte do ex-presidente, sugerindo providências instrutórias.
Conclusões
Ônibus da Viação Cometa não teve participação causal nos fatos, isto é, “de forma alguma colidiu ou abalroou o veículo de JK”, portanto, o motorista Josias de Oliveira não causou o acidente;
Impossível afirmar ou descartar que o veículo tivesse sido sabotado, ou mesmo que o motorista tivesse sofrido um mal súbito ou sido envenenado, vez que não há elementos materiais suficientes para apontar a causa do acidente ou que expliquem a perda do controle do automóvel
O regime militar de fato adotava ações de inteligência para monitorar o ex-presidente JK, trocando inclusive informações sobre ameaças políticas aos regimes do Cone Sul com outros países da região;
Houve falhas severas nas investigações realizadas pelo Estado brasileiro, as quais levaram ao processamento indevido de cidadão inocente, qual seja, o motorista do ônibus, Josias Oliveira;
Diante das falhas nas investigações realizadas, a verdade dos fatos é impossível de ser alcançada com as provas atualmente existentes, porém o IC traz conclusões o mais fidedignas possíveis aos elementos probatórios que se pôde angariar;
Não é possível comprovar, no momento atual, elementos suficientes de autoria e materialidade de um crime de homicídio contra JK e Geraldo Ribeiro.
Com a decisão do Senado Federal essa semana, em aprovar a Proposta de Emenda à Constituição da reforma eleitoral (PEC 28/2021), mas rejeitar a volta das coligações nas eleições proporcionais, o cenário no Rio Grande do Norte vai mudar. Os deputados só aguardam o texto ser promulgado até 2 de outubro, para que as regras tenham validade nas eleições de 2022. Cada deputado federal é hoje de uma sigla diferente no Estado.
Alguns estão mais tranquilos. Por exemplo, a deputada federal Natália Bonavides, que teve na eleição passada 112 mil votos e sabe que o PT faz uma nominata com a possibilidade garantida de eleger um federal. Em 2018, o PT sem o Governo do Estado juntou com Natália, Fernando Mineiro, Camamuru Paiva e outros nomes menores e o voto de legenda, 263 mil votos. Garantiu uma vaga, hoje de Natália, mas a sobra deu mais uma para Fernando Mineiro, que até hoje aguarda sua posse em uma briga na justiça com o PP de Beto Rosado.
Outro que vem trabalhando as bases do MDB antes mesmo da reforma política é o deputado federal Walter Alves. O nome do ex-senador Garibaldi Filho poderá encabeçar uma chapa de deputado federal com lideranças em todo Estado. Walter e a legenda do MDB em 2018 tiveram cerca de 100 mil votos. Só que hoje existem 40 prefeitos com Walter e Garibaldi e em 2018 foram transferidos votos para outros deputados. Em 2022, Walter já descarta a possibilidade de “doar votos” e vai intensificar a nominata própria do MDB.
Quem anda fazendo contas é o deputado Kelps Lima (foto) que, com seu Solidariedade, pretende chegar a Câmara dos Deputados. Em 2018, só o Solidariedade juntou 106 mil votos. A coligação com PSL, PV, PSC teve pouco mais de 230 mil votos garantindo o general Girão. Hoje, Girão deve ir para uma legenda bolsonarista junto com os deputados Beto Rosado, Carla Dickson e até Benes Leocádio. Devido a isso, nomes que estão bem com seus partidos como João Maia (PL) e Rafael Motta (PSB) também deverão repensar o cálculo. Os dois partidos não chegaram a 100 mil votos em 2018.
O Senador Jean Paul Prates (PT) enviou um ofício ao Ministério da Infraestrutura, solicitando a construção de um anel viário na cidade de Pau dos Ferros, no Alto Oeste potiguar. A intervenção viária é um pleito dos vereadores do município, que pediram a ajuda ao senador para viabilizar a obra.
Pau dos Ferros é uma cidade polo da região e recebe diariamente o tráfego de veículos de transporte de 36 municípios das proximidades. A principal preocupação dos vereadores é com os carros que transportam cargas pesadas, que acabam circulando pelos bairros da cidade, causando lentidão no trânsito e acidentes.
O intenso tráfego se dá porque passam por Pau dos Ferros duas BRs 405 e 226. O objetivo da construção do anel viário é fazer com que os veículos pesados façam o contorno no município, sem que precisem trafegar pelo meio da cidade.
O Senador Jean enviou um ofício ao Ministério da Infraestrutura com o pedido, reforçando que a interven ção é “necessária e urgente” para “garantir segurança à população de Pau dos Ferros” e dos demais “usuários dos municípios vizinhos que trafegam por lá”.
“Uma obra importante para todo o Alto Oeste. Fizemos esse pedido ao ministério e seguiremos cobrando para que o anel viário seja construído o mais rápido possível”, declarou Jean.
Máquina Deputado Benes Leocádio precisa ter cuidado com suas ações em conjunto com a FEMURN. Ele é candidato a governador, ex-presidente da federação de prefeitos e pode incorrer em uso da máquina ou propaganda antecipada.
Resposta O nível de resposta do minisro Rogério Marinho à imprensa em geral, e especialmente a do RN, revela arrogância em nível elevado, a ponto de se achar intocável e inatacável. Fernando Bezerra era mais forte, mais rico e mais limpo. Caiu de maduro.
Origem De acordo com a sapiência de Sherlokinho, a arrogância é uma planta que não tem raízes prfundas e nasce perto de despenhadeiros. Um sopro de realidade às vezes derruba o pé da danada. E, como é alta, a queda é grande.
Depoimentos Próxima semana é importante para depoimentos na CPI da Covid na Assembleia. A delatora da Bahia vai afundar Fátima ou turbinar sua reeleição.
Filiação Há possibilidade de filiação do deputado federal Rafael Motta, hoje no comando do PSB, assinar ficha de fi liação no PT. A articulação seria em Brasília, na cúpula dos partidos. No RN, a turma do PT não quer nem ouvir falar no assunto.
Filiação II Na verdade, sem coligação proporcional, a salvação para o mandato de Rafael Motta é se filiar no PT. Tem perfil alinhado à esquerda e desempenha bem o mandato. Mas o PT do RN teme que o filho de Ricardo tenha mais votos que seus filiados de origem.
Destino Deputado federal João Maia ainda não traçou seu destino político. Sem coligação e sem nominata forte, seu PL caminha para o sepultamento. Mas João é sabido e saberá dar o pulo do gato. O Platinado conseguiu enrolar até Collor, imagine uma filiação partidária besta.
Aperreio Dilema enfrenta o ex-governador Robinson Faria. Não quer perder o comando do fundo partidário do PSD, mas sabe que não tem nominata para se eleger federal sozinho. Continua no partido de Kassab ou vai com o filho Fábio para um partido aliado de Bolsonaro?